Impacto das Informações de Estações Telemétricas de Coleta de Dados Geotécnicos e Hidrometeorológicos na Previsão Numérica para a Serra do Mar
A presença de montanhas traz complexidade para o escoamento atmosférico e causa fenômenos como chuvas orográficas, movimento de ar ascendente localizado e forçado, bloqueio das frentes frias ou quentes, ondas de montanha, turbulência devido à quebra destas ondas, etc. Estes fenômenos dificultam a previsão próxima a essas regiões. Visando um melhor entendimento do escoamento em regiões de topografia complexa, e conseqüentemente uma melhor previsão numérica de tempo, foram realizados grandes experimentos na Europa, denominados ALPEX, ALpine Experiment, PYREX, PYRéneés Experiment, (Bougeault et al., 1993), e mais recentemente o MAP, Mesoscale Alpine Project (Bougeault, 2002). Estes experimentos procuraram entender os efeitos da topografia complexa sobre os eventos meteorológicos, como enchentes e tempestades, que causam grandes danos, e para isso uma grande rede de observações foi instalada na região. Estes estudos investigaram os mecanismos de produção de chuvas orográficas e a dinâmica do escoamento próximo às montanhas com topografia complexa.

O melhor entendimento dos fenômenos meteorológicos próximos de montanhas somente é possível com maior quantidade de medidas combinado com a modelagem numérica. Entretanto a escassez de dados observacionais na América do Sul é grande, e o problema se torna ainda mais grave próximo de montanhas onde a heterogeneidade da superfície requer maior representatividade das observações. Medidas em regiões serranas são raras também devido à dificuldade de acesso causada pela adversidade do tempo.

Por outro lado, a necessidade de implementar um sistema de alerta em tempo real demanda a utilização de modelagem hidrológica em dois modos operacionais:
a) usando as previsões de chuva de modelos atmosféricos para alimentar o modelo hidrológico TOPOG,
b) baseado em observações de chuva em tempo real, visando produzir previsões de cheias em curtíssimo prazo sem os erros da previsão de chuva dos modelo atmosféricos.

Para atingir estes objetivos é necessário contar com uma rede operacional em tempo real. Considerando que a rede existente é deficiente para atender os objetivos do projeto, está sendo proposta a ampliação da rede de observações usando estações telemétricas de coleta de dados. Essa ampliação faz uso da rede operacional existente, e aumenta a capacidade de monitoramento naquelas áreas mais críticas.

As Estações Telemétricas de Coleta de Dados meteorológicas medem a temperatura, umidade, precipitação, radiação solar, a direção e velocidade do vento e umidade no solo. Essas informações são transmitidas para o satélite brasileiro de coleta de dados (SCD) e retransmitidas para as estações de recepção do setor solo do SCD, com freqüência de três horas.

Deve-se salientar que devido a questões de processamento da informação e transmissão de dados, as informações transmitidas por satélites podem sofrer atrasos de até seis horas. Como o tempo de resposta das bacias hidrográficas na região da Serra do Mar é muito rápido, esses atrasos podem prejudicar as previsões hidrológicas. Por tal motivo, a ampliação da rede também permitirá o acesso das informações em tempo real por via telefônica, permitindo a consulta imediata diante da ocorrência de eventos extremos, e auxiliando ações de prevenção e monitoramento.

Considerando a importância da penetração da brisa marítima no tempo e clima da região, o monitoramento destas variáveis pode ter um forte impacto no acerto da previsão de tempo para a região utilizando modelos numéricos de alta resolução. Além da utilização em tempo real, essas informações formarão um acervo histórico das características das condições atmosféricas à superfície e poderão monitorar a precipitação acumulada para análise de riscos de deslizamentos. Estes dados são essenciais para apoio aos demais subprojetos, mas também de grande importância para o desenvolvimento dos vários temas propostos por este programa de pesquisa.


7.1 Objetivos
Especificar, instalar e operar estações de superfície de medidas hidrometeorológicas na região da Serra do Mar para:

a) estudar o impacto destas informações na previsão utilizando modelo numérico de alta resolução, atmosférico e hidrológico;
b) melhorar a inicialização desses modelos;
c) calibrar e validar as previsões dos modelos numéricos, atmosférico e hidrológico;
d) permitir o acompanhamento de eventos chuvosos extremos em tempo real e;
e) auxiliar na tomada de decisões diante desses eventos críticos.
Para atender esses objetivos, estamos solicitando a aquisição de estações telemétricas de superfície, conhecidas como Plataformas de Coleta de Dados (PCD), são 10 PCDs meteorológicas e 5 PCDs hidrológicas. Essas estações irão complementar a rede de observações de superfície já existente operadas por instituições estaduais e federais. Estas plataformas estarão também coletando dados geotécnico-geológicos.


7.2 Metodologia
A primeira fase será a de especificar, instalar e operar as estações telemétricas meteorológicas, hidrológicas e geotécnico-geológicas na Serra do Mar. As estações serão dispostas de forma a medir parâmetros atmosféricos, de nível d’água e de condições do solo.

As medidas das estações serão transmitidas via satélite e também por telefone, esta última forma é necessária para uma resposta rápida do envio das medidas para dar apoio ao Subprojeto SP.5 de “Desenvolvimento de um Sistema Semi-Automático de Previsões e Informações Hidrometeorológicas em Apoio ao Gerenciamento de Riscos na Serra do Mar”. Depois de instaladas as estações, os dados serão preparados para serem acessados e assimilados pela comunidade científica, bem como o banco de informações históricas que será iniciado após a instalação das estações.

As medidas passarão por um controle de qualidade padrão das mensagens, e serão inseridas imediatamente no Banco de Dados Meteorológicos do CPTEC, ingeridas pelo sistema de assimilação de dados dos modelos do CPTEC e disponibilizados aos demais subprojetos para os estudos propostos.

Todas estas informações estarão disponíveis de forma automática através da internet.


7.2.1 Estações Meteorológicas
A rede de estações meteorológicas para atendimento do projeto será disposta ao longo de 5 transectors, conforme mostrado na Figura 4, de modo a monitorar todos os sistemas de brisa ao longo do litoral paulista.

O extremo superior de cada um desses transectos estará posicionado no planalto; o outro extremo se estenderá ao longo do litoral, o qual será complementado por observações no alto da serra, de forma a permitir a detecção da circulação da brisa marítima. Esta circulação tem um importante papel na formação e intensificação da convecção na região do Planalto Paulista e na Serra do Mar.

Os transectors observacionais serão compostos pelos seguintes eixos:
a) Iguape, Boa Vista e Registro;
b) Santos, Paranapiacaba e São Paulo (IAG);
c) Caraguatatuba, Paraibuna e São José dos Campos;
d) Ubatuba, São Luiz do Paraitinga e Taubaté;
e) Proximidades de Parati (no Estado de São Paulo), Cunha e Guaratinguetá.

Considerando que o INPE/CPTEC já possui estações meteorológicas em alguns pontos desses transectos (Iguape, Caraguatatuba, Paraibuna, Guaratinguetá, São José do Barreiro, Cachoeira Paulista, Cunha, Queluz, Silveiras), está sendo solicita a aquisição de mais 10 Estações para permitir a cobertura necessária à demanda do projeto.

7.2.2 Estações Hidrológicas
Por outro lado, o DAEE/SP e a ANA operam as seguintes Estações hidrológicas: Balsa do Cerro Azul, Barra do Batatal, Barra do Turvo, El Dorado, Iporanga, Juquiá, Miracatu, Registro, Ribeira, Sete Barras, Votupoca. Este conjunto de Estações hidrológicas tem por objetivo monitorar as enchentes que periodicamente afetam o Vale do Ribeira.
Neste projeto estamos propondo a ampliação da rede de Estações hidrológicas no Litoral Norte do Estado, que portanto será complementar à rede existente. Neste caso, serão monitorados cursos d´água das seguintes bacias:

» Rio Cubatão
» Rio Grande de Ubatuba
» Rio Santo Antônio em Caraguatatuba
» Rio Paraitinga-Salesópolis
» Ribeirão do Pinhal-em Lagoinha
» Rio Quilombo em Santos

A localização desta rede automática corresponde aos postos fluviométricos convencionais (isto é, operados por observadores) da ANA. Desta forma, procura-se aproveitar as séries históricas em estudos de tendências e na calibração de modelos, aproveitando as curvas chaves para a determinação da vazão.

A importância da ampliação da rede hidrológica ao litoral norte deve-se às características geomorfológicas distintas dos compartimentos serranos naquela região, que condicionam situações meteorológicas particulares. As bacias ali presentes são relativamente pequenas e com encostas de amplitude elevada e altas declividades naturais, pouco afastadas ou próximas à linha costeira. Nessas bacias, ocorrem processos enérgicos de movimentos de massa e enchentes violentas nos cursos d´água associados. O relevo acentuado determina que as bacias do litoral norte tenham baixo tempo de concentração e alto potencial erosivo. O conjunto de dados obtidos das estações hidrológicas permitirá a calibração do modelo hidrológico TOPOG para as bacias monitoradas, bem como desenvolver estratégias de regionalização de parâmetros para aquelas bacias sem observações. Por outro lado, as informações monitoradas em tempo real permitem utilizar mecanismos de auto-correção de modelo de previsão de cheias.

As informações darão apoio às pesquisas de previsão hidrológica de enchentes que consta do subprojeto SP.2 de “Acoplamento de um modelo atmosférico a um modelo hidrológico”. A Figura 4 mostra a ampliação da rede de observações existentes com as novas Estações propostas.


Figura 4. Ampliação da rede de observações de superfície na região da Serra do Mar

7.2.3 Estações Geológico-Geotécnicas
Dados de instrumentação geológico-geotécnica serão coletados de forma suplementar as estações meteorológicas e hidrológicas nas situações envolvendo processos de instabilização de encostas passíveis de ser monitoradas, e nas quais a ação das águas superficiais é fator deflagrador do processo de movimentação. As bacias listadas a seguir apresentam cenários de risco importantes a ser monitoradas com as estações meteorológicas e hidrológicas. A aquisição e coleta de dados de natureza geológico- geotécnica nessas bacias por meio de Estações, irá depender da viabilidade operacional e arranjo logístico da localização da instrumentação geotécnica em relação às estações hidrológicas e meteorológicas.

» Bacia do Rio Cubatão com diversos cenários de risco de movimentos de massa e enchentes envolvendo áreas urbanas, rodovias, ferrovias, captações de água, oleodutos, aquedutos e instalações industriais;
» Bacia do Rio Grande de Ubatuba com cenários de risco de movimentos de massa e enchentes envolvendo áreas urbanas, a rodovia Oswaldo Cruz e o sistema local de captação de água da SABESP;
» Bacia do Rio Santo Antônio em Caraguatatuba com cenários de risco de escorregamentos envolvendo a rodovia dos Tamoios e movimentos de massa e enchentes violentas que podem atingir uma densa ocupação de baixada presente na planície de inundação do rio;

Estas são bacias que sob o ponto de vista de riscos geológicos e geotécnicos é interessante um monitoramento hidrometeorológico e geológico-geotécnico semi-automático, e abrangem a priori compartimentos geomorfológicos, geológicos e hidrometeorológicos com características distintas: o extremo norte da borda serrana (transector Guaratinguetá-Cunha-Picinguaba), o miolo da área urbana de Ubatuba e borda de planalto de Taubaté (transector Ubatuba-São Luis do Paraitinga-Taubaté), o compartimento central de Caraguatatuba (transector Caragua-Paraibuna-São José dos Campos), a porção da Serra em Cubatão com a maior diversidade e importância estratégica de tipos de intervenções antrópicas, obras de transposição e respectivos cenários de risco (transector Santos-Paranapiacaba-São Paulo) e o extremo sul do litoral com os problemas das grandes cheias do rio Ribeira de Iguape (transector Iguape-Boa Vista-Registro).

Para aumentar a capacidade de previsão de eventos meteorológicos adversos, incrementar o conhecimento acerca dos mecanismos de deflagração dos diversos fenômenos de movimentos de massa ocorrentes na região da Serra do Mar e melhorar a capacidade de resposta dos sistemas de alerta, é possível e necessário a obtenção de dados contínuos e em tempo real de estações meteorológicas espacialmente bem localizadas. Para melhor entender e modelar a resposta hidrológica dessas bacias visando determinar sob quais condições pluviométricas, hidrogeológicas e geológico-geotécnicas aumenta o risco de deslizamentos, há que se instrumentar essas bacias com equipamentos que gerem dados que permitam um incremento nas análises de correlação de dados meteorológicos, pluviométricos e de ocorrência dos processos de instabilização de encostas e fenômenos de enchentes. Nesse intuito, além das medições de natureza meteorológica, pretende-se o aproveitamento das estações telemétricas para a coleta de dados de instrumentação geotécnica em situações de instabilidade de encostas passíveis de monitoramento, geralmente tipificadas como processos de rastejo, associados a movimentos lentos de depósitos superficiais ou de camadas geológicas sub-superficiais.

A implantação e operação em caráter experimental de estações para aquisição semi-automática de dados geológico-geotécnicos, conjugados a informações de natureza hidrometeorológica, propiciará adquirir um ganho importante de conhecimento e experiência para o desenvolvimento futuro de um Sistema Integrado de Monitoramento Geotécnico das encostas da Serra do Mar. A aquisição contínua com transmissão em tempo real de sinais gerados por instrumentos geológico-geotécnicos instalados em áreas com processos de instabilização de encostas passíveis de monitoramento, permitirá a obtenção de dados de natureza qualitativa e quantitativa fundamentais para aprimorar o conhecimento acerca da previsibilidade de ocorrência dos processos de movimentos gravitacionais de massa em distintos cenários de risco de escorregamentos.

No âmbito deste subprojeto pretende-se montar uma estação de aquisição de dados geológico-geotécnicos a partir do desenvolvimento de um projeto piloto de instrumentação geotécnica.

A área escolhida para a implantação experimental da estação de monitoramento geotécnico corresponde à Bacia do rio Pilões em Cubatão, na região do km 42 da rodovia Anchieta, local onde ocorreu o escorregamento de grande porte e onde há evidências de massas adjacentes em movimento. Para esse local será desenvolvido o projeto da instrumentação que conterá detalhes que permitirão a aquisição dos instrumentos e seus acessórios.

O objetivo da instrumentação a ser projetada será conhecer os parâmetros apresentados na Tabela 2. Estes parâmetros permitirão a compreensão da fenomenologia envolvida nos processos de escorregamentos profundos e rasos, que se desenvolvem nas encostas da Serra do Mar.

TABELA 2 – Resumo dos parâmetros, tipos e quantidades de instrumentos geológico-geotécnicos previstos



Parâmetros a serem monitorados
Instrumentos previstos
Quantidade
Pressões de água que ocorrem nos diferentes substratos existentes ao longo da profundidade e em diferentes posições distribuídas espacialmente na encosta. Piezômetros elétricos do tipo corda vibrante
9
Pressões de sucção nas camadas de solo mais superficiais. Tensiômetros
10
Deslocamentos que ocorrem ao longo da profundidade nos vários substratos da encosta. Inclinômetro com dez sensores fixos

1
Inclinômetro com sensor removível de propriedade do IPT
1
Precipitações pluviométricas, quantidade e intensidade. Pluviômetro
1

Para a instalação desta instrumentação, com exceção do pluviômetro, será necessária a execução de sondagens cujas características básicas são as seguintes:

» Sondagens mistas: 6 (seis) furos com profundidades variáveis de até 50 m cada, com execução de ensaios de infiltração e perda d’água. Em 4 (quatro) sondagens serão instalados os 8 (oito) piezômetros, 2 (dois) em cada furo, e nas outras 2 (duas) os 2 (dois) inclinômetros. Ressalta-se que um piezômetro permanecerá no Campus do IPT objetivando testes de laboratório controlados, de longo prazo, para avaliação de desempenho do seu princípio de funcionamento, concomitantemente à aplicação no campo.

» Sondagens a trado: 10 (vinte) furos com profundidades variáveis de 1,5 m a 6,0 m destinados à instalação dos 10 (vinte) tensiômetros previstos.

O inclinômetro removível é de propriedade do IPT e será disponibilizado para a execução de leituras em complementação às leituras contínuas fornecidas pelo inclinômetro fixo. As suas leituras serão realizadas por técnicos em visita à área escolhida, com freqüência mensal, o que permitirá um melhor conhecimento dos deslocamentos que ocorrem ao longo de uma seção na encosta. Além disso, estes técnicos realizarão inspeção visual dos locais instrumentados e dos vários dispositivos instalados.

Toda a instrumentação elétrica e fixa será controlada remotamente através de um sistema de monitoramento contínuo constituído pelos seguintes componentes:

» Estação de Campo constituída por módulos de transmissão via rádio ou telefonia celular, baterias, painéis solar, módulos de condicionamento de sinais da instrumentação, software de gerenciamento das leituras dos sensores e torre para acoplamento.

» Estação Retransmissora localizada em Cubatão, no caso de transmissão via rádio, cuja função será a recepção de sinais enviados pela Estação de Campo e retransmissão via telefone fixo para a Estação Base localizada na Sede do IPT e vice-versa.

» Estação Base localizada na Sede do IPT que será constituída por dispositivos de comunicação com a Estação Retransmissora, através de linha telefônica. Contará com software para a interface de comunicação, já disponível e que deverá ser adaptado ao presente caso.

A Figura 5, a seguir, ilustra a situação prevista para o campo.

Figura 5. Desenho ilustrativo da instrumentação proposta para a Serra do Mar

A forma de comunicação da estação de campo e da estação base será definida em conjunto com técnicos do INPE, de acordo com as condições existentes no local escolhido para a monitoramento, conforme pode ser visto esquematicamente na Figura 6.



Figura 6. Desenho ilustrativo das formas de comunicação na Serra do Mar


Para a aquisição de dados será utilizada a plataforma Moscad uma vez que esse sistema dispõe de equipamentos para coleta, tratamento, transmissão via rádio e conexão com a Internet, inclusive ferramentas de software para desenvolvimento de aplicação e de comunicação.

Toda a malha instrumentada deverá ter um sistema de aterramento/proteção elétrica que proteja toda a malha contra sobretensão conduzida, sobretensão induzida e aumento do potencial do solo, que podem provocar a queima de equipamentos ou falha na operação.

Os trabalhos ora propostos serão desenvolvidos nas seguintes etapas, a saber:
» Análise das áreas de risco piloto, aquisição, testes dos equipamentos e desenvolvimento de softwares para aquisição, transmissão e análise dos dados;
» Instalação dos equipamentos em campo e testes de aquisição, transmissão e tratamento de dados;
» Acompanhamento do desempenho dos equipamentos e softwares em período chuvoso;
» Ingestão dos dados no sistema de pré-processamento e Banco de Dados;
» Uso em modelos numéricos para ajuste e validação;
» Assimilação dos dados pelos modelos.

7.2.4 Resultados Esperados

Como resultado esperado deste subprojeto prevê-se o desenvolvimento de um sistema capaz de apresentar estes dados possibilitando o monitoramento dos equipamentos e dos dados adquiridos; e capaz de analisar as informações obtidas e fazer a previsão de riscos de escorregamento com emissão de alertas para diversos órgãos interessados.